“Mas não chegaste e sem o teu amor / O meu vestido azul perdeu a cor / E sozinha nesta rua / Tu deixaste a tua flor”. Quando “O Meu Vestido Azul”, tema da série “Floribella”, da SIC, se tornou um hit de verão, em 2006, Filipa Alexandra tinha quatro anos. “Ia para a praia com os meus avós e lembro-me de passar todo o dia a cantar”, recorda à New In Amadora.
Hoje com 23 anos, é vocalista da banda da Amadora Os Dona Graça, que se preparam para lançar o seu primeiro single, no final de outubro. Filipa ainda sabe cantar “de cor, e de trás para a frente” o tema de “Floribella”, sinal que que reflete a importância do gosto que alimenta desde. miúda.
“Sempre ouvi muita música, desde pequenina. Os meus pais faziam questão que eu estivesse rodeada de som e obviamente isso foi determinante para a minha evolução. Nunca fui pressionada para tirar um “curso a sério”, o que quer que isso quisesse significar.
“Esta banda tem a nata da nata”
Filipa Alexandra chegou a ter aulas de guitarra, mas depois percebeu que gostava mesmo era de cantar e começou a ter aulas de canto. “E ainda hoje tenho” reforça. “Entretanto, conheci o Tiago Barão, que é baixista, e o meu namorado, e foi ele que me apresentou a escola onde nos juntámos”.
Foi, pois, em contexto escolar que os seis membros da banda, que só toca músicas portuguesas, se conheceram em 2022. Esta não é a composição original com que os Dona Graça se estrearam. “Houve quem saísse, houve quem entrasse, e agora estamos plenamente confortáveis com o grupo que temos. ”, explica a vocalista, a única que não é da Amadora.
A música é mais do que um hobby para estes jovens. “Segui Estudos Musicais, fiz a licenciatura na Universidade Nova, trabalho na área da música, numa editora independente. Esta é a vida que quero para mim”, garante a jovem, de 23 anos.
Ao seu lado, Filipa tem o baterista Henrique Siioni, o baixista: Tiago Barão, o teclista Pedro Matos e os guitarristas Diogo Machado e o Rafael Dias. “Eles sim, estudaram todos e cresceram na Amadora. Hoje ensaiamos nos Nirvana Estúdios, em Queluz de Baixo.
Os Dona Graça preparam-se para lançar o seu primeiro single, fruto do “muito trabalho que têm tido”. “O nome da banda é nosso, as músicas também, somos totalmente independentes. Neste momento, tendo aquilo a que nós chamamos a nata da nata, temos a formação ideal e a que nos faz sentido para nos sentirmos confortáveis”, afirma a jovem, que garante que o coletivo nunca esteve “tão bem e tão feliz”.
Filipa enfatiza que todos os elementos do grupo sempre tiveram “aquela fantasia de criança”, de poderem viver da música. “Mas aquilo que também nos distingue é que, para além de nós gostarmos muito de música, gostamos muito de fazer música juntos. Divertimo-nos imenso em palco. Estamos mesmo muito focados e somos mito amigos”.
Além da vocalista, licenciada em Ciências Musicais, “o baixista está a formar-se para ser técnico de som e já está a fazer alguns trabalhos nessa área”. E ainda há o teclista: “na realidade, é formado em baixo, mas toca teclas e dá aulas de música”.
“Três dos nossos elementos são mesmo formados em música. Os outros três seguiram outras áreas de estudo mas adoram música”. Falta pouco para percebermos até onde vão Os Dona Graça.
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