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Esta exposição na Amadora é uma “ode às histórias e às pessoas que vivem no concelho”

Pode visitar a mostra “Amadora, Viver no Tempo Natalício — Memórias, Identidades e Vivências na Diversidade” até 26 de janeiro.
Vários amadorenses participaram.

Os espaços vivem das memórias e histórias construídas por quem neles vive. Assim é com as cidades, dos bairros mais típicos aos edifícios contemporâneos. Há sempre algo que os une — as vidas que por eles passam e as recordações que criadas entre as suas paredes. É também com os episódios vividos em família, e em comunidade, que se desenvolve a essência de um lugar — e, assim, nascem as tradições, como as de Natal.

São, precisamente, as vivências da população da Amadora, as grandes protagonistas da exposição “Amadora, Viver no Tempo Natalício – Memórias, Identidades e Vivências na Diversidade”. Foi inaugurada a 28 de novembro, no Espaço Delfim Guimarães.

Caracteriza-se como uma ode às histórias e às pessoas que vivem no concelho e que têm, ao longo dos anos, assistido às alterações que a zona tem registado. Falamos do ponto de vista cultural, mas também “demográfico, social e religioso do território”, com “registos do passado e testemunhos do presente”, explica a Câmara Municipal da Amadora.

“Há espaços e tempos que transformam pessoas e alteram rotinas. Da ancestralidade do solstício à festa de um nascimento, a luz começa a vencer as trevas definindo uma cultura de proximidade, expectativa e esperança. Esta exposição tem a Amadora como ponto de partida para um circuito por memórias, identidades e vivências na diversidade do tempo natalício”, pode ler-se na sinopse.

A monotonia não faz parte deste projeto, que celebra o Natal. “Há um caminho luminoso de inculturação e relações, que todos convoca, ampliando os desafios da igualdade, da fraternidade e da solidariedade”, que contou com a participação de vários elementos, como “líderes ou representantes de comunidades religiosas e de amadorenses anónimos”, nota a autarquia.

Na exposição vai encontrar “literaturas do sagrado, símbolos e artefactos que enaltecem a luz e o nascimento, bem como publicações da imprensa local em dezembro, desde meados do século XX”, além de cinco pinturas cedidas por artistas plásticos” convidados. A mostra vai estar aberta ao público até dia até 26 de janeiro e é de entrada livre.

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