Um mês e meio depois da visita à Fundação José Saramago, instalada na Casa dos Bicos, em Lisboa, a Junta de Freguesia Falagueira-Venda Nova realiza na próxima quarta-feira, 26 de março, uma nova edição do seu programa “Visitas a Metro”, desta feita ao Museu do Fado, na capital.
Como em todas as visitas deste segmento, o ponto de partida é na estação Amadora Este, e, neste caso, o ponto de chegada da viagem de ida é a estação de Santa Apolónia, uma vez que o equipamento cultural está localizado no Largo do Chafariz de Dentro, junto a Alfama.
A saída da Amadora está prevista para as 14 horas, com o ponto de encontro na estação Amadora Este, e o regresso está marcado para as 18 horas.
A atividade é paga e tem o custo de 3€ para a entrada do museu. Ao valor acresce o preço do bilhete do Metro.

Todas as informações e inscrições podem ser prestadas através do email geral@nulljf-falagueiravendanova.pt e pelo número de telefone 21 498 5390
Há 27 anos a homenagear o fado
Desde a sua abertura ao público em 1998, para o Museu do Fado têm convergido os espólios de centenas de intérpretes, autores, compositores, músicos, construtores de instrumentos, estudiosos e investigadores, artistas profissionais e amadores, em suma, de centenas de personalidades que testemunharam e construíram a história do Fado e que não hesitaram em ceder os testemunhos do seu património afectivo e memorial para a construção de um projecto comum.
Integrando um acervo único no mundo, de relevância primordial no estudo do património cultural e etnográfico, o Museu incorporou, desde a sua implementação, coleções de periódicos, fotografias, cartazes, partituras, instrumentos musicais, fonogramas, trajes e adereços de atuação, troféus, medalhística, documentação profissional, contratos, licenças, carteiras profissionais, entre vários outros testemunhos que homenageiam em permanência o Fado, que a 28 Novembro 2011 foi classificado como Património Imaterial da Humanidade pela Unesco
Neste contexto, o Museu tem desenvolvido um programa de atividades que tem incluído a realização regular de exposições temporárias, as edições próprias, seminários e workshops, apresentações discográficas e editoriais, a par da programação de atividades de investigação científica, fomentando parcerias com instituições do ensino superior, enquanto dialoga abertamente com os detentores do conhecimento sobre esta prática: intérpretes, músicos, autores, compositores ou construtores de instrumentos.
Atualmente, no Museu do Fado está patente a exposição temporária Imagens do Fado na Arte Portuguesa.