Existem diversas formas de olhar para a religião. O tema é complexo, tal como o poder da crença de cada pessoa. Se há quem viva para servir, outros optam por ter fé e esperança, numa espécie de guia do dia a dia. A verdade é que, independentemente das opções de cada um, foi graças à diversidade religiosa que se construíram as sociedades como as conhecemos hoje.
No âmbito da exposição “Amadora, Viver no Tempo Natalício — Memórias, Identidades e Vivências na Diversidade”, vai decorrer dia 18 de janeiro, sábado, no Espaço Delfim Guimarães, um encontro sobre “diversidade religiosa e o papel das religiões no mundo, com alguns momentos musicais”, informa o Município da Amadora, com espaço para debate e trocas de ideias.
A moderação vai estar a cargo dos comissários da exposição: Joaquim Franco, Conselheiro Local para a Igualdade, e Paulo Mendes Pinto, Professor de Ciência das Religiões. Em conjunto “vão abordar os temas inerentes às vivências religiosas da comunidade”, relacionando-se assim com a temática da mostra. A entrada é livre e não é necessária inscrição.
O evento começa às 15 horas, com a inauguração dos debates, marcado por um momento musical. O primeiro painel começa às 15h15 e foca-se na “Diversidade religiosa na construção de uma boa vizinhança — a pertinência de um “conselho” de religiões estabelecidas na Amadora”, com a presença de comunidade religiosas da cidade.
Por volta das 16h45, decorre um momento musical com coffee break. Às 17 horas, começa um novo encontro, sobre “O papel das religiões num mundo polarizado — entre a moderação e a radicalização”. O evento termina às 18h30.
Na exposição, vai encontrar uma ode às histórias e às pessoas que vivem no concelho e que têm, ao longo dos anos, assistido às alterações que a zona tem registado. Falamos do ponto de vista cultural, mas também “demográfico, social e religioso do território”, com “registos do passado e testemunhos do presente”, explica a Câmara Municipal da Amadora.
Já que estamos a falar de cultura, carregue na galeria para conhecer alguns espaços municipais que recebem exposições, concertos, teatro e dança.
