Chegou de forma discreta à Apple TV+ em 2022 e rapidamente conquistou uma legião de fãs. Os críticos apontaram-na ao título de uma das séries do ano e depois mergulharam numa longa hibernação, à espera da continuidade do tremendo cliffhanger que encerrou a primeira temporada. Agora, dois anos depois, “Severance” está de volta.
A série de ficção científica realizada por Ben Stiller prepara-se para dar continuidade a este mundo parecido com o nosso, mas onde uma nova tecnologia divide a sociedade: um chip implantado no cérebro que permite dividir a consciência em dois; de um lado, a vida normal fora do trabalho; do outro, a vida como trabalhador.
A história desenrola-se nas instalações da Lumen Industries, nos Estados Unidos, onde Mark (interpretado por Adam Scott), um homem comum, desempenha a função de introduzir dados num sistema. Mark está no piso da “severance” (ou seja, “separação”) com outros colegas. Isto porque todos eles foram submetidos a um procedimento que separa — literalmente — as respetivas vidas profissionais das pessoais.
De acordo com a terminologia da série, eles são “innies” (enquanto trabalhadores) e “outies” (na sua vida privada). Quando estão em modo innies, introduzem dados durante oito horas por dia. Depois, sobem no elevador e fazem a transição para outies no momento em que saem do emprego.
As duas facetas da vida estão completamente divididas. E cada metade não sabe nada sobre a outra. Ou seja, o trabalhador não tem qualquer informação sobre o que faz em casa e nos tempos livres, e vice-versa. Qualquer problema, sentimento ou causa de ansiedade fica num dos lados da sua vida — não transita para o outro.
Como seria de esperar, nem tudo corre como esperado e as vidas e consciências começam a misturar-se, com consequências inesperadas.
Janeiro é também regresso de Ella Purnell. Ao longo da curta carreira na televisão, a atriz foi vítima de canibalismo em “Yellowjackets”, viveu num mundo pós-apocalíptico em “Fallout”, interpretou uma das personagens favoritas dos jogadores de “League of Legends” e, agora, é uma jovem psicopata e assassina em “Sweetpea”, o novo thriller da plataforma de streaming SkyShowtime.
A atriz interpreta Rhiannon, uma miúda que não causa grande impressão à sua volta e que é constantemente ignorada por todos. Constantemente preterida para uma promoção no trabalho, vive atormentada pelo facto de o rapaz de quem gosta não querer assumir um compromisso, enquanto lida com a doença grave que afeta o pai.
“De um momento para o outro, a sua vida é virada do avesso. Rhiannon é levada ao limite e perde o controlo. De repente, a rapariga constantemente ignorada desaparece. No seu lugar está uma jovem mulher capaz de tudo. A vida de Rhiannon transforma-se à medida que ela acolhe um novo e inebriante poder. Mas conseguirá ela manter o segredo dos seus crimes?”, questiona a sinopse.
Rhiannon não é a única psicopata que será a protagonista de uma nova série em janeiro. A 23 de janeiro chega a aguardada prequela de “Dexter”. A produção de 10 episódios revela como foi a adolescência do miúdo que se tornou num serial killer.
A trama desenrola-se 15 anos antes dos acontecimentos da série original e acompanha o ponto de viragem do “assassino em série favorito da América”, em 1991, altura em que sente que os seus “impulsos sanguinários já não podem mais ser ignorados”. “Dexter tem de aprender a canalizar as suas energias mais sombrias”, lê-se na sinopse.
Orientado pelo pai, adota um código criado para o ajudar a encontrar e matar pessoas que merecem ser eliminadas da sociedade, sem chamar a atenção das autoridades. “Este é um desafio para o jovem Dexter que está a iniciar um estágio em investigação forense no Departamento da Polícia de Miami”, resume a SkyShowtime. Desta vez, o protagonista vai ser interpretado por Patrick Gibson.
Carregue na galeria e conheça as principais séries e temporadas que chegam às plataformas de streaming e canais de televisão em janeiro.