O que têm em comum Fausto, Vitorino, Sérgio Godinho, José Mário Branco, Dulce Pontes, Jorge Palma, Carlos do Carmo, Mafalda Veiga, Deolinda, Mariza, António Zambujo, A garota não e Maro, entre muitos outros? Todos eles inscreveram o seu nome na lista de vencedores do Prémio José Afonso, criado pela Câmara Municipal da Amadora em 1988, para homenagear o autor de “Grândola, Vila Morena” e incentivar a criatividade artística.
O Prémio José Afonso é atribuído a um álbum editado no ano ou nos anos anteriores ao da edição do prémio e procura promover “a criação musical de raiz portuguesa, ao premiar um álbum inédito, cujo tema tenha como referência a Cultura, a Língua, a História e a Música Popular Portuguesa”, defende a autarquia.

O álbum “Para Além das Cordilheiras”, de Fausto Bordalo Dias, falecido no ano passado, foi o primeiro vencedor do Prémio, em 1988, tendo “Hortelã”, de Maro, vencedora do Festival da Canção em 2023, com o tema “Saudade, Saudade”, triunfado no ano passado.
As candidaturas para a edição deste ano do Prémio José Afonso estão abertas até ao dia 21 de fevereiro. O álbum vencedor receberá da autarquia o prémio de cinco mil euros.
O júri do prémio — constituído pelo músico e compositor Sérgio Azevedo, em representação da Câmara Municipal da Amadora, pelo maestro Pedro Teixeira da Silva, em representação do Teatro Nacional de São Carlos, e pela vencedora da edição do prémio anterior, Maro — atribuirá o Prémio José Afonso 2025 numa cerimónia que decorrerá em abril deste ano.
Carregue na galeria e recorde os últimos cinco vencedores do Prémio José Afonso.