É verdade que todos os dias são bons para celebrar o amor, mas há épocas do ano mais românticas do que outras. Seja por inspiração comercial ou porque somos levados pela força do marketing, dar uma lembrança à pessoa mais especial da nossa vida, fazer uma surpresa, provar uma ementa especial, participar numa festa para dançar agarradinho — afinal, tudo serve para dizermos a alguém que gostamos dela.
No chamado Fim de Semana dos Namorados, o Parque José Afonso, na Amadora, recebe o I Festival de Folclore Alegria do Minho — Feira de S. Valentim, que decorre no domingo, 16 de fevereiro, a partir das 15h30. A organização é da Associação Rancho Folclórico Alegria do Minho, que visa promover a cultura popular tradicional minhota.
Além do grupo organizador, fundado a 29 de agosto de 2012, participam na festa o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Corroios (distrito de Setúbal) e o Grupo Folclórico Danças e Cantares Verde Minho, do concelho de Loures.

Declarações de amor não vão faltar
Neste I Festival de Folclore Alegria do Minho, integrado na Feira de S. Valentim, que decorre de 13 a 16 no Parque José Afonso, com entrada livre, não vão faltar os tradicionais Lenços dos Namorados, uma criação original e comovente que se popularizou ainda no século XIX, e que é um dos baluartes da cultura etnográfica do Minho.
Os lenços são símbolos deliciosos de amor e tradição portuguesa. Bordados à mão com mensagens românticas e delicados motivos, são perfeitos para oferecer ou colecionar. Segundo a tradição, os lenços são bordados a ponto-cruz ou pé-de-flor e não faltam os motivos românticos: corações, pombas, flores, mãos unidas, entre outras.
Obra de rapariga casadoira, o lenço era uma declaração de amor íntima oferecida ao rapaz que desejava. Aceitando o namoro, o rapaz atava o lenço ao pescoço sobre o fato de domingo, exibindo-o com orgulho. Não sendo correspondida, este devolvia o lenço.
Carregue na galeria e conheça mais do Rancho Folclórico Alegria do Minho e de algumas atuações do grupo.