Crocantes, irresistíveis e viciantes, as batatas-fritas são um dos alimentos favoritos de milhares de portugueses de todas as idades. Porém, do ponto de vista nutricional, são excessivamente ricas em gorduras e calorias, estando associadas ao aumento da obesidade e de doenças cardiovasculares. Uma alternativa mais saudável são as chips de batata-doce, que além de serem ricas em nutrientes, são assadas no forno, eliminando a necessidade de óleo.
A versão adocicada deste tubérculo destaca-se pelo seu elevado teor de fibras — o dobro relativamente à batata comum —, que promove uma boa digestão e proporcionando a sensação de saciedade. Esta característica torna-a uma boa aliada para quem deseja perder peso.
Além disso, a batata-doce é rica em vitamina A, o que beneficia a saúde ocular e fortalece o sistema imunológico. Outro dos seus pontos positivos é o baixo índice glicémico, que permite uma digestão lenta, evitando picos de glicose no sangue.
Com estas vantagens, resta saber como preparar umas chips de batata-doce que até os miúdos vão adorar. O melhor? Ficam prontas em menos de uma hora e são ainda mais saborosos do que as que se encontram à venda no supermercado. Esta receita, sugerida pela nutricionista Iara Rodrigues, também se distingue pelos toppings de alecrim e sementes de abóbora, que são excelentes fontes de proteínas e ferro.
Do que precisa
— 1 batata-doce média
— 1 dente de alho picado ou alho em pó
— alecrim seco q.b.
— 2 colheres de sopa de sementes de abóbora
— sal marinho (opcional)
Como se faz as chips de batata-doce
Comece por lavar bem a batata-doce com casca e seque-a com um pano. Corte-a em rodelas muito finas, embora o resultado seja melhor ao usar uma mandolina. Num tabuleiro forrado com papel vegetal, disponha as rodelas e tempere-as com o alho picado, o alecrim e as sementes de abóbora. Leve ao forno a 150 graus durante cerca de 20 minutos. No fim deste tempo, vire as batatas e volte a temperar, deixando cozinhar por mais 15 minutos. Quando estiverem secas e muito estaladiças estão prontas.
