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Não facilite: tem até abril para fazer o rastreio do cancro da mama na Amadora

Mais de duas mil mulheres morrem com a doença em Portugal, mas a taxa de sobrevivência ronda os 90 por cento.
O rastreio é gratuito e sigiloso.

O cancro da mama é, atualmente, a primeira causa de morte por cancro na mulher portuguesa. Em Portugal, anualmente, são detetados cerca de nove mil casos de cancro da mama e mais de duas mil mulheres morrem com a doença, de acordo com os dados da Liga Portuguesa contra o Cancro.

Ainda assim, o cancro da mama possui uma taxa de sobrevivência elevada — em Portugal, dados recentes indicam que ronda os 90 por cento. No entanto, um tratamento eficaz tem por base um diagnóstico precoce, que vai depender muito da atenção que as mulheres prestam aos sinais que o seu corpo manifesta.

O diagnóstico precoce, já se percebeu, é fundamental para o tratamento e respetiva taxa de sucesso. E as mulheres residentes na Amadora têm até abril para fazer, de forma gratuita e sigilosa, o rastreio do cancro da mama, numa iniciativa da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Sul (LPCC-NRS), em parceria com o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Desde o início do mês que a Unidade Móvel da Liga está estacionada junto ao Centro de Saúde da Venda Nova, entre as 9h30 e as 17h30, com pausa de uma hora entre as 13 e as 14 horas para almoço. Os rastreios podem ser feitos até ao dia 10 de fevereiro.

Depois, entre 12 de fevereiro e 11 de março, no mesmo período horário, os médicos e técnicos especializados vão estar presentes junto ao Centro de Saúde da freguesia de Águas Livres. Por fim, de 13 de março a 11 da abril, os rastreios do cancro da mama podem ser feitos junto à Unidade de Saúde Familiar Ribeiro Sanches, no bairro de São Brás.

O rastreio é de base populacional, para mulheres entre os 50 e os 69 anos, que não apresentem qualquer alteração na mama, não tenham próteses mamárias, que nunca tenham tido cancro da mama, que nunca tenham realizado uma mastectomia ou que não tenha feito uma mamografia nos últimos seis meses.

A importância do autoexame para escapar ao cancro

O autoexame, ou a palpação médica, destinam-se à procura de nódulos ou massas anormais no tecido mamário ou na região axilar. Formações rígidas e de contornos irregulares devem ser reportadas ao médico o quanto antes.

O cancro da mama, que associamos habitualmente às mulheres, embora também atinja os homens, ainda que com muito menor incidência, é uma doença sem causa conhecida, mas existem alguns fatores que podem aumentar o risco de vir a desenvolvê-la.

A idade é um deles, com a maioria dos casos a surgir após a menopausa. Também determinadas mutações genéticas podem estar na origem de casos de cancro da mama dentro de uma mesma família. As terapias hormonais de substituição na menopausa podem contribuir igualmente para a probabilidade de desenvolver a doença. Finalmente, o abagismo e consumo de álcool são fatores de risco acrescidos, bem como o excesso de peso e sedentarismo.

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