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Mini só no tamanho. Alunos até 10 anos da Amadora querem ser gigantes no basquetebol

Projeto interescolas arrancou este ano. No sábado, seis dezenas de miúdos vão mostrar o que valem no pavilhão.
O minisbasquete está a crescer em Portugal.

O maior encontro de sempre de jovens da Amadora que querem jogar basquetebol acontece este sábado, 8 de fevereiro, às 9 horas, no Pavilhão José Caeiro, na freguesia da Venteira. Trata-se do “Minibasquete 3X3 nas escolas”, um programa internacional da FIBA Europe “Youth Development Fund”.

O evento é organizado pelo NBA – Núcleo de Basquetebol da Amadora, em conjunto com o Agrupamento de Escolas Amadora Oeste, que inclui a Secundária Seomara Costa Primo, a EB D. Francisco de Melo, a EB1/JI Manuel Heleno, a EB1/JI da Venteira e o JI Roque Gameiro, e as juntas de freguesia da Venteira e da Mina.

“É a maior atividade de minibasquete que já se realizou na Amadora. Temos 102 alunos do agrupamento de escolas a participar neste programa. Para este primeiro encontro de sábado estão para já confirmados 56 alunos”, conta à NiA, o presidente do NBA.

Filipe Abrantes acrescenta que o Núcleo de Basquetebol da Amadora candidatou-se no final do ano passado a entrar no projeto. “Foram aprovadas 60 candidaturas a nível nacional e aqui na região de Lisboa foram sete: a nossa e mais seis”.

“É um projeto que tem um grande significado para todos nós e que se divide em dois momentos: nas escolhas e no pavilhão. Temos monitores que vão às cinco escolas à hora do almoço, de forma rotativa, de acordo com os horários e as disponibilidades das turmas e ensinam os miúdos”, explica.

O presidente da direção do Núcleo da Basquetebol da Amadora, que também é treinador, adianta que “o que vai acontecer no sábado é o primeiro encontro de escolas, em que os alunos vão estar todos em competição”.

O maior evento de sempre.

Minibasquete: mini no tamanho, maxi no entusiasmo

Filipe Abrantes elogia o “grau de compromisso e dedicação que as escolas têm revelado e que até surpreendeu as próprias juntas de freguesia”. O Minibasquete é em tudo idêntico ao basquetebol tradicional, embora com três diferenças substantivas: “a altura do aro é menor, o campo também, e os intervenientes não terão mais de dez anos”, explica no site a Federação Portuguesa de Basquetebol, que está a promover, pela primeira vez na sua história, esta iniciativa direcionada aos mais novos (3.º e 4.º anos de escolaridade).

O objetivo, como explica o Diretor Técnico Nacional do Minibasquete, Bruno Cazeiro, é “a divulgação da modalidade o mais cedo possível”. “Angariar mais atletas, mais dirigentes, mais árbitros, toda a gente que está relacionada com o jogo, e impor o gosto [pela modalidade]” aos jogadores do futuro.

O programa, que conta com o apoio da FIBA Europa, através do Youth Development Fund, colocou pela primeira vez o a modalidade no currículo deste ciclo de estudos, nomeadamente através das Atividades de Enriquecimento Curricular. Os alunos têm direito a um treino/aula por semana, e ainda a dois minitorneios de 3×3, sejam eles intra ou interescolas, ou até mesmo entre agrupamentos escolares, conclui a Federação.

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