Em Portugal, o talento do padre Guilherme já era bem conhecido, mas a performance na Jornada Mundial da Juventude em 2023 levou-o a novos públicos. Em 2025, o sacerdote DJ tem corrido os palcos espanhóis e voltou a repetir o sucesso no Medusa, em Valência, festival que decorreu de 7 a 11 de agosto deste ano.
O padre português deu música a uma multidão de mais de 150 mil pessoas e a atuação deu nas vistas, sobretudo na imprensa, que destaca a presença do DJ como “um dos mais destacados do panorama internacional de música techno”, nota o “LaSexta”.
A praia de Cullera foi palco de um festival que colocou o padre Guilherme no cartaz, ao lado de nomes Armin Van Buuren, Charlotte de Witte ou Afrojack. As imagens partilhadas pelo próprio revelam a imensidão da plateia, que vibrou com um remix do tema de Super Mário. “Música, irreverência, gratidão e um grande respeito por todos quantos fizeram acontecer o Medusa Festival”, escreveu padre Guilherme.
Quem é este padre DJ?
Guilherme Peixoto, natural de Guimarães, entrou no seminário aos 13 anos inspirado pelo pároco local, longe de imaginar que, além de padre, viria a ser conhecido como DJ de música techno.
A ligação à música começou cedo. Passou por grupos de cantares, por uma tuna académica e criou até uma banda pop rock formada no seminário. Mais tarde, já como sacerdote na Póvoa de Varzim, criou o bar Ar de Rock Laúndos para angariar fundos para a paróquia, onde começou a passar música variada e, aos poucos, aproximou-se da música eletrónica.
O interesse pelo techno intensificou-se quando passou a atuar em eventos maiores e festas de estudantes Erasmus. Acabou por tirar um curso de DJ e durante a pandemia e ganhou seguidores com as lives “Sozinho em Casa”, que despertaram ainda mais curiosidade pelo padre DJ.
A colaboração com os Karetus e a faixa “Ave Maria” ajudaram-no a ganhar fama e a conquistar espaço em festivais como o MEO Sudoeste. Recorde a história de vida do padre Guilherme neste artigo da NiT.
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