LET'S ROCKPara quem vive nas cidades, e gosta de petiscar aqui e ali, há dois conceitos que têm vindo a ganhar cada vez mais adeptos nos últimos anos. Um é o açaí, de que temos falado com insistência aqui na New in Amadora, e outra é o brunch, aquela “espécie de pequeno-almoço almoçarado”, ou seja, um pequeno-almoço tardio e mais composto.
O brunch teve origem na Inglaterra, no final do século XIX. O termo é uma combinação das palavras “breakfast” (pequeno-almoço) e “lunch” (almoço) em inglês. Inicialmente, era uma refeição para quem dormia mais tarde após festas noturnas de sábado, mas tornou-se popular nos Estados Unidos na década de 1930. Em Portugal, como sempre demorou mais tempo a chegar. Começou a surgir há cerca de dez anos. Na Amadora, nos últimos meses, as casas que os servem também se multiplicaram.
A mais recente a aderir à moda é a pastelaria artesanal / salão de chá Pim, Pão, Casa, situada na Quinta Grande, freguesia de Alfragide, e que se tem destacado pelos bolos caseiros feitos em ambiente familiar.
A Pim, Pão, Casa vai servir brunch pela primeira vez no próximo domingo, 20 de julho. A estreia inclui ovos mexidos, bacon, tomate frito, feijão doce, pão artesanal, fiambre, queijo, manteiga, compota, fruta da época e bebidas incluídas — café, galão, leite, chá e sumo de laranja.
Este menu especial está disponível em duas versões: com um leque de opções pré-definidas, 10€ para adultos e 7,5€ para miúdos; ou a discrição, onde os adultos podem comer tudo o quiserem (ou conseguirem) por 13,50€, sendo que os mais novos podem comer o que quiserem por 7,50€.
“O brunch serve para diferenciar ainda mais a nossa casa”
“O nosso objetivo é ter um conceito diferente onde podemos juntar famílias, vizinhos e amigos num ambiente acolhedor. Esta casa já é uma referência na Quinta Grande pela sua diferenciação na qualidade artesanal dos produtos, e esta é mais uma forma de nos distinguirmos”, explica à New in Amadora Tatiana Pereira, proprietária do espaço.
A Pim, Pão, Casa faz jus ao nome e aposta nos produtos caseiros. “Nós não temos os bolos de pastelaria normais, os palmiers cobertos, os mil folhas, as bolas de Berlim, os salgados normais que se encontram noutras pastelarias”, acrescenta a responsável.
Aqui, “tudo é feito de forma caseira”, procurando a diferença. “Aliás, 80% dos produtos que vendemos são feitos por nós: os bolos são caseiros e vendidos inteiros ou à fatia. Mesmo para os croissants usamos massa folhada feita por nós, não a industrial”, garante.
O segredo está na mãe de Tatiana. “É ela que está a tempo inteiro no café e na cozinha. É ela que faz tudo o que vendemos. Eu trato mais das redes sociais e da parte financeira da empresa. Mas quem está todos os dias cá é a minha mãe”, diz.
Carregue na galeria e veja algumas imagens da pastelaria em Alfragide e das especialidades que pode provar por lá.
Artigos relacionados
